(post dedicado a dea, que já sambou na mangueira. um dia eu chego lá!)
hoje a estação primeira de mangueira, mnha escola de samba preferida, comemora 80 anos de existência.
mas por que escolhi a mangueira? não sei. talvez por causa de meu pai, que, nos carnavais que passamos em arembepe, assistindo ao desfile de escolas de samba na TV, sempre torcia pela mangueira (embora gostasse de joãosinho trinta, e, na verdade, fosse mesmo fã é do bacalhau do batata, que é de recife e não tem nada a ver com esse post).
caetano, no disco "livro", talvez tenha encontrado a resposta:
A Bahia,
Estação primeira do Brasil
Ao ver a Mangueira nela inteira se viu,
Exibiu-se sua face verdadeira.
Que alegria
Não ter sido em vão que ela expediu
As Ciatas pra trazerem o samba pra o Rio
(Pois o mito surgiu dessa maneira).
E agora estamos aqui
Do outro lado do espelho
Com o coração na mão
Pensando em Jamelão no Rio Vermelho
Todo ano, todo ano
Na festa de Iemanjá
Presente no dois de fevereiro
Nós aqui e ele lá
Isso é a confirmação de que a Mangueira
É onde o Rio é mais baiano.
vamos considerar que já são 2 sambas-enredo, que eu me lembre (e não vou googlear nada porque não tenho a pretensão, aqui, de ser exata, e sim de falar, com o coração, de algo de que gosto), que falam sobre a bahia: o sobre os doces bárbaros (que dá título a esse texto) e um, bem mais velho, que cantava assim: "tem xinxim e acarajé, tamborim e samba no pé...". então, acho que tem um fundo de verdade na música acima.
mas, seja pelo motivo que for, com ou sem explicação, a mangueira é a minha escola de samba do coração.
p.s. pelamor, acabem com aquela piada sobre carnaval, ver a mangueira entrar e tal. já deu, gente.
6 comentários:
Por tudo isso que você disse Jú, também sou verde-rosa. Mas acrescento: Cartola!!!!
E, claro, Mussum!!!!!
Mangueris!!!!
é verdade! mumu da mangueira!
e eu nem gosto de lobão, mas gosto dele sair tocando na bateria da mangueira.
mas que linda essa letra, hein? tenho esse disco baixado (livro) e nunca dei uma chance, acredita?
"livro" merece ser ouvido. não é um disco impecável (um disco que tem música feita em homenagem a lulu santos já tem, de cara, esse grande defeito), mas tem "livros", que é uma música que eu acho que todo amante de livros deveria conhecer.
sabe o que eu acho que foi no meu caso? preconceito no estilo "ih, isso é recente demais. não pode ser coisa benta". porque, tirando os discos recentes de samba de bethânia (impecáveis & luxuriosos), medalhão da mpb em fase 'recente' (mid-80's pra cá) via de regra means bomba.
mas vou ouvir de coração aberto, dizer que não vou é mentira.
mas isso tirando o fina estampa, né? e aquele omaggio a federico e giulietta, que são discos de intérprete, não de compositor.
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