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quarta-feira, 15 de abril de 2009

jekyll & hyde living inside me

hoje de tarde eu revi lost in translation e, quando o filme acabou, fiquei pensando que é muito cool desejar um final de filme realista-porém-poético, ao som de just like honey (do jesus & mary chain), mas que, na prática, eu acho que prefiro um final feliz de comédia romântica boboca (um estilo que, com raras exceções, não é muito a minha praia) - desde que não baguncem demais na trilha sonora. porque ter uma vida com momentos indies para recordar só faz sentido se você não fica querendo se matar de solidão.

interessante que esta mesma eu, hoje de manhã, terminou de reler bonequinha de luxo e ficou revoltada porque optou-se, no filme, pelo final feliz de comédia romântica boboca, com redenção da heroína e tal, quando o livro tem um final realista-porém-poético e com o bônus de ter sido escrito por truman capote. e sem a saída fácil do viveram felizes para sempre, mas muito melhor, porque, afinal,

pois é, trabalhamos com esquizofrenia, apesar de dar muito trabalho.

6 comentários:

fabiana disse...

Ay, cara, eu me deprimo só com a capa de 'Lost in translation' na vídeo locadora!

Caminhante disse...

Peraí, qual o final da Bonequinha de Luxo?

Duda disse...

Cara, eu preciso loucamente rever Lost in Translation.

Acho que o final realista porém poético é com o qual nós nos identificamos, talvez. Mas o feliz de comédia romântica boboca é absolutamente necessário em alguns dias da vida...

(esquizofrenia é produto comum no mercado, gatha ;) )

Ana disse...

Peraí, qual o final da Bonequinha de Luxo? [2]

Quéroul disse...

ainda não criei coragem pra ler Bonequinha. mas descobri que tem o filme em casa, hein...

Kinha disse...

É porque por mais que não queiramos assumir somos todas bipolares Jules.

Beijos