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quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

eu e os memes, os memes e eu

ah, kinha/emil/pher/rachel, estou sabendo que estou atrasada nos deveres de casa memes pra responder, e podem deixar que vem aí uma série de posts me, myself & i.

heh...

(o post vai começar com assunto mulherzinha, mas eu juro que é só pra introduzir e explicar a linha de raciocínio)

aí que eu, depois de mais de um mês só pintando as unhas de vermelhos, laranjas e cores cheguei pra caralho alegres e com cara de verão, por conta do carnaval e dos obrigatórios momentos labutando na cozinha que certamente ocorrerão, pintei as unhas de esmalte claro e estou me achando a própria mãos de noiva virgem. aí esta referência me fez lembrar uma piada totalmente idiota e sem graça, que é quando você pergunta a alguém "sabe como é que virgem dorme?", a pessoa responde "não" e você diz "ahá, já esqueceu, hein?".

eu nunca achei graça nisso. reconheço que não sou a pessoa com o senso de humor mais trivial do mundo (embora adore filmes comédia besteirol dos anos 80), mas não consigo entender como as pessoas quase morrem de rir com coisas como a cena do esperma/gel de cabelo de quem vai ficar com mary? (sendo que tem outras no filme que são bem engraçadas). mas vá lá. o que eu não entendo MESMO são certas piadas que não tem graça NENHUMA e que as pessoas não deixam morrer. só pra dar dois exemplos, que são os que me ocorrem, leite de minhápica e pavê ou pacumê, sendo que graças à existência desta última eu evito usar a palavra pavê. ou nem faço, ou chamo de "sobremesa", "creme de sei-lá-o-quê", "torta mousse", "doce", tudo pra não dar motivo (/tim maia). porque o mundo tá muito cheio de gente que se acha engraçada e original eu eu ando muito cansada disso.

ah, outra que é uhu, super engraçada (/ironia) é "você faz direito, é?", "é, eu faço direitinho". gente, não!

(sim, estou meio azeda. você também estaria se tivesse sido obrigada a ficar ouvindo homens ouvindo psirico e fantasmão e dançando kuduru na sua piscina. e ainda querem saber por que eu estou correndo léguas para as montanhas do carnaval)

concluindo o post anterior...

dá pra perceber que vergonha na cara é algo que me falta quando eu largo isso aqui abandonado por tantos dias. isso se chama preguiça de escrever, porque nem é falta de ideias, isso é que é o pior. nessas horas é que eu sonho com a invenção de um processador de texto ligado diretamente ao meu cérebro, que ia salvar várias coisas que eu redijo mentalmente ao longo do dia (sim, eu realmente crio textos na minha cabeça). depois era só editar, colocar mais umas coisinhas e pronto! post instantâneo!

mas não, a vida não é assim.

pois bem, apenas completando o post anterior, não fui para a festa de yemanjá. muita muvuca, que só piorou - óbvio, ninguém acha que com as pessoas mandando álcool pra dentro + um trio do psirico, ia ficar mais fácil, né? e eu queria dizer que a história do homem bem roludo não era EXATAMENTE assim (era melhor ainda). minha mãe estava lembrando que a carta era algo do tipo "os 3 desejos ao gênio da lâmpada", que eram tipo um apartamento, sei lá mais o quê E um homem bem roludo. porque, né? não basta ter uma rola grande à disposição e estar morando na casinha de sapé (ótimo, depois desta frase, eu nunca mais vou poder achar ruim quando disserem que quem gosta de pau homem é viado, mulher gosta é de dinheiro luxo).

o melhor de tudo é que essa amiga de minha mãe veio jantar aqui outro dia, a gente riu tanto, e foram tantas coisas que nem dá pra contar tudo. mas a melhor, pra mim, foi quando ela disse que estavam chamando ela de politicamente incorreta porque ela estava dizendo que queria casar com um anão, porque, se homem é um mal, dos males, o menor. e quem quiser que adote este lema, mas pagando os direitos autorais.

P.S. só pra vocês verem como o tema peniano andou aparecendo nesse fim de janeiro/início de fevereiro na vida dos meus amiguinhos, leiam esse post e esse também.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

yemanjá, odoyá, odoyá, rainha do mar...

hoje é 2 de fevereiro, dia de yemanjá, com quem eu sonhei na semana passada (o que seria um sinal de que ela é meu santo no candomblé), e eu JURO que queria ir deixar umas flores ou um presente pra ela. mas...

(pausa dramática)

estou sendo impedida por causa de um trio elétrico no rio vermelho, onde vai tocar psirico, e as pessoas vão ensadescer (ainda mais), enquanto enchem a cara. multidão bêbada ao som de música de gosto duvidoso, oi? gente, eu vi na tv, tá o crowd.com.br. além da fila estar imensa, e de eu não saber exatamente que horas sai o presente. e o calor?

tá, eu sou covarde, assumo, mas tenho medo desta coisa carnavalesca que deixa o mundo sem noção (o mundo desocupado, já que hoje é segunda-feira). e enquanto fico aqui pensando em como resolver o meu problema, conto a vocês uma historinha singela sobre o 2 de fevereiro:

minha mãe tem uma amiga que é baiana, mas mora no rio há 200 anos. aí que um ano ela estava aqui no dia 02/02 e resolveu que ia matar as ausades da festa de yemanjá, saindo num dos barcos que saem para levar o presente pra mais longe, depois da arrebentação (e, assim, diminuir as chances de que ele seja devolvido). aí ela está lá sentada no meio daquele monte de flor, alfazema e sabonete e começa a ler os bilhetes que acompanhavam os presentes. e era um monte de gente pedindo coisas, ou agradecendo, namorado, saúde, apartamento, etc. aí que ela achou um bilhete bááásico que dizia apenas: "minha mãe, eu quero um homem bem roludo". e disse ela que ficou com uma vontade incontrolável de pegar uma caneta e acrescentar embaixo "minha mãe, eu também quero!".

não, eu não vou pedir um homem bem roludo, podem ficar calmos.

ah, hoje também é dia da marmota, coisa que a gente só conhece graças ao filme "feitiço do tempo".

p,s. eu sei que se tivesse ido de manhã, tudo teria sido lindo, mas acontece que eu agora tenho as manhãs ocupadas com aulas, então nem dava.